Sorvete: alimento nutritivo e refrescante tá presente na casa dos mineiros

Sorvete: alimento nutritivo e refrescante tá presente na casa dos mineiros

Indústria mineira de sorvetes se revela, cada vez mais, moderna e tecnológica

Coco, chocolate, morango ou baunilha. Na casquinha, picolé, cesta ou em forma de milk-shake, quem não gosta de sorvetes? O produto, que agrada crianças e adultos, em Minas Gerais pode ser encontrado em sabores que podem levar a uma experiência única de paladar e textura. Duvida? Já experimentou os de doce de leite, goiabada, pitanga, Romeu e Julieta, lichia ou siriguela? São sabores únicos, que mostram a diversidade cultural de nosso estado, criatividade das indústrias do setor e que nos levam a um passeio pelos recantos mais escondidos das montanhas mineiras.

Em um período de crise sanitária, como o que estamos vivendo, o consumo de sorvetes, açaí e picolés pode ser uma boa saída. Os alimentos, além de saborosos e saudáveis, seguem normas rígidas de fabricação, para sempre oferecer segurança para o consumidor. O fechamento do comércio de rua impactou de forma negativa as indústrias de sorvetes. Entretanto, os supermercados não fecharam e as vendas por aplicativos de delivery aumentaram neste período.

Segundo Vagnaldo Geraldo Fonseca, presidente do SindSorvete-MG e proprietário da Gellak, indústria situada em Sete Lagoas, fundada em 1993, que ocupa uma área de aproximadamente 5 mil m², o mercado tem se atualizado muito, mas ao mesmo tempo, resgatado valores que marcaram o setor sorveteiro. “Estamos resgatando a experiência de o cliente voltar para a loja para tomar um sorvete, fazendo isso como um programa de família ou mesmo entre amigos. Hoje temos uma grande variedade de milk shakes e produtos clássicos como a banana slipt. Isso é o resgate de uma tradição”, afirma.

Fonseca afirmou que os produtores e as sorveterias mineiras têm trabalhado muito bem as novidades do setor. “Hoje vemos taças decoradas e temáticas, como aquelas elaboradas com sabores das festas juninas. Outro item que percebemos que foi muito bem aceito é o açaí, que veio para ficar nas sorveterias. Além disso, a incorporação de novidades como variados tipos de chocolates e de castanhas para acompanhar os sorvetes já fazem parte das sorveterias mineiras”, destaca.

O empresário ressalta que a indústria mineira do segmento tem investido, cada vez mais, em novos métodos, tecnologias, equipamentos e variedade de ingredientes. “Nosso setor gera renda, emprego, consumo, além do pagamento de tributos. Movimenta e contribui com a economia, como um todo”, diz.

Segundo a vice-presidente do SindSorvete-MG, Elizabete Andrea, um dos desafios do setor é desmistificar a premissa de que o sorvete é apenas uma sobremesa. “A ideia de tratar o sorvete como alimento ainda é complexa e temos nos esforçando para mostrar o valor nutritivo que esse alimento tem como fonte de cálcio e vitaminas. Com o tempo as pessoas vão entender que existem opções saudáveis de sorvete”, explica. “O sorvete é um alimento proporciona alegria e prazer. Ao utilizar a diversidade de frutas que temos no estado, valorizamos a nossa cultura e reforçamos a importância das empresas que atuam no setor”, afirma.